A transferência de embriões (TE) em cavalos é o método pelo qual é transferido um embrião de uma égua (doadora) para outra (receptora). A técnica consiste em colher o embrião da égua doadora, que é coberta ou inseminada o mais próximo possível da ovulação. A égua doadora deve ser acompanhada diariamente desde o primeiro dia do cio até o momento da ovulação com o auxilio da ultrassonografia.
Existem diversas vantagens nesta técnica, que passa por diversas fases (como colheita, manupulação e inovulação do embrião). As vantagens são:
– A égua pode ter mais que um potro por ano;
– Mantém a égua doadora em competições, possibilitando conciliar a carreira esportiva com a carreira reprodutiva;
– Obtém gestação de éguas que parem tardiamente na estação;
– Obtém um ou mais potros de éguas que são objetos de transação comercial, fazendo com que essas éguas, antes de serem vendidas, produzam embriões de interesse ao ex-proprietário;
– Antecipa o ingresso de fêmeas na reprodução (por volta de 2 anos) sem os inconvenientes de uma gestação nesta idade;
– Dá a opção de comprar ou vender embriões da égua e do garanhão de sua escolha;
– Num único ano, define qual o garanhão que melhor acasala com a égua, comparando vários potros (da mesma idade) de uma mesma égua com diferentes garanhões;
– Possibilita o perfeito nascimento de gêmeos, já que, após a realização do lavado uterino e visualização de dois ou mais embriões, cada um seguirá para uma receptora diferente. Dessa forma, evitamos os vários problemas ocorridos durante uma gestação gemelar.
Com todas essas vantagens, a transferência de embriões (TE) em cavalos tem se destacado nas ultimas décadas pelo seu avanço científico e comercial e torna-se cada vez mais comum na indústria do cavalo, favorecendo o aprimoramento das raças e seus cruzamentos.
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BRENO ARAÚJO (ORIGEM REPRODUÇÃO EQUINA)
MÉDICO VETERINÁRIO – ESPECIALISTA DE EQUINOS
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